Publicação: 15 de julho de 2013Categorias: Notícias

cristiangoesA Justiça em Sergipe condenou o jornalista José Cristian Góes a sete meses e 16 dias de detenção, convertidos pelo juiz Eduardo Portela a prestação de serviço em alguma entidade assistencial. O texto que incriminou o jornalista, uma crônica ficcional sobre o coronelismo (´Eu, o coronel em mim´), foi escrito em primeira pessoa e não citou nomes.

O pediu de prisão por injúria partiu do desembargador e vice-presidente do Tribunal de Justiça, Edson Ulisses. Segundo informações do sítio www.sindijor-se.com.br, “ele alegou que se sentiu pessoalmente ofendido pela expressão ´jagunço das leis´. Além da ação criminal, o desembargador solicita que o juiz estabeleça um valor de indenização por danos morais e estipula os honorários em R$ 25 mil.

“Esta é uma decisão em primeira instância. Vamos ingressar com os recursos. Em razão de ser uma sentença absurda, não acreditamos que ela prospere, mas se for o caso vamos até o STF em razão da decisão ferir gravemente à Constituição Federal, e quem sabe, podemos ir até ao CNJ e as Cortes internacionais de Direitos Humanos”, informou Antônio Rodrigo, advogado de Cristian Góes.