Publicação: 6 de dezembro de 2018Categorias: Notícias

Há cinco anos, a jovem Wannya Cipriano, de 32, trabalha como auxiliar voluntária em uma escola pública de Maceió. Amante da sala de aula, duas vezes por semana acompanha a irmã Walkíria, de 43, à escola municipal Padre Brandão Lima, onde Walkíria é professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para estudantes com deficiência. “Wannynha”, como é carinhosamente conhecida na comunidade escolar, segue as atividades pedagógicas realizadas com uma turma de dez alunos da educação especial. Sua rotina escolar com os pequenos é marcada por jogos educativos, brincadeiras e generosas doses de afeto.

Essa história poderia ser apenas mais uma de voluntariado no Brasil, não fosse por um detalhe: Wannynha tem síndrome de Down. Nascida na pequena cidade de Coroatá, no interior do Maranhão, onde, à época, pouco se sabia sobre o que significava ser Down, Wannya sempre buscou ter autonomia e nunca permitiu que a deficiência se tornasse um empecilho em sua vida. Apesar dos desafios que envolvem todo tipo de deficiência, sua condição nunca foi sinônimo de limitação ou renúncia. Muito pelo contrário: ao longo de toda sua vida, recebeu estímulo da família, amigos e professores para superar suas dificuldades.

Reportagem completa no link https://nacoesunidas.org/amor-pela-educacao-inclusiva-desde-o-berco/amp/

Foto: Thiago Guimarães

* Comentário da jornalista Waneska Cipriano, idealizadora deste Portal (InclusaoSocial.com): “Wânnya, minha irmã, parabéns pelo seu trabalho. Sempre tivemos muito orgulho de você e sabemos o quanto você é um ser humano dedicado. Parabéns também aos meus pais (Francisco das Chagas Cipriano e Maria de Fátima Souza Cipriano), a nossa família e a todos que colaboram com a história de vida da minha irmã, que também trabalha na Maple Bear de Maceió. Uma reverência especial a minha irmã Walkíria, que deu os primeiros passos para descobrirmos a vocação da Wânnya e que até hoje acompanha com muito amor e carinho o trabalho. Não menos importante a participação da irmã Walérya, que viveu boa parte da infância com Wânnya e colaborou diretamente com o desenvolvimento dela, sempre tratando de igual para igual em tudo, como deve ser e foi orientada pelos nossos amados pais. Perdão aos leitores pelo sentimentalismo das palavras, mas esta vitória merece todo amor possível.