Publicação: 27 de agosto de 2019Categorias: Notícias

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Aracaju comemora 51 anos de existência nesta terça-feira, 27. A data marca o lançamento do novo site da associação, atendendo aos requisitos do portal da transparência, além da oficialização da parceria entre a Apae e a Universidade Tiradentes (Unit) no setor de fisioterapia.

De acordo com o presidente da entidade, Max Guimarães, esse é um momento que, por causa da data, se faz necessário comemorar, mas, é inevitável não lembrar das dificuldades enfrentadas todos os dias. “Nos últimos meses, por exemplo, tivemos uma redução média de 25% nas contribuições, mas, mesmo assim, não desanimamos e seguimos firmes na busca por melhorias para as pessoas com deficiência”, afirmou.

Atualmente a entidade conta com enfermeiros, fisioterapeutas, psiquiatras, neuropediatras, ortopedistas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. O trabalho conjunto desses profissionais é ancorado também pelo setor psicossocial. A parte pedagógica da Apae Aracaju oferece oficinas terapêuticas que desenvolvem habilidades de convivência.

A Apae também firmou parcerias com o Corpo de Bombeiros, através do projeto “Cão Amigo”, em que os assistidos desenvolvem a psicomotricidade num contato direto com cães labradores e com a UFS, no projeto “UFS rural”, desenvolvendo atividades agrícolas na entidade e no campo.

Atuando como Centro Especializado em Reabilitação para pessoas com deficiências física e intelectual (CER II) desde 2017, a partir de convênio firmado com o Ministério da Saúde, pactuado entre Estado e o município de Aracaju, gestor do contrato, a ONG assiste a cerca de 400 gerando mais 24 mil atendimentos ao longo desse período. Nessa nova etapa, a instituição passou a receber do Ministério da Saúde, por intermédio da Prefeitura, por serviços da área de saúde que sempre executou gratuitamente.

O acordo pactuado fez a Apae se tornar referência no trato a pessoas com deficiência, chegando a abranger 70 municípios sergipanos, fazendo uma média de 1500 atendimentos/mês.

Fonte: Apae/Aracaju (Ascom)