Publicação: 28 de agosto de 2020Categorias: Notícias

Um levantamento sobre as notificações dos casos suspeitos ou confirmados de violência sexual contra crianças e adolescentes residentes em Aracaju, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Vigilância de Violências e Acidentes (Sinan/Viva), aponta que durante a pandemia de Covid-19 houve uma redução das notificações, o que pode estar associada a uma menor procura dos usuários aos serviços de saúde. Entre março e julho deste ano (período de isolamento social) foram notificados 13 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes de zero a 17 anos.

Nesse mesmo período de 2019 foram registrados 42 casos em Aracaju. Além da queda no número de notificações. O levantamento mostra que os principais abusadores são os pais, padrastos, tios, avôs, primos, amigos/conhecidos e namorado, e que a faixa etária mais atingida está entre 10 e 14 anos. A responsável técnica do Núcleo de Prevenção de Violências, Lidiane Gonçalves, reforça que o tema precisa ser trabalhado de forma continuada, envolvendo a comunidade e outras instituições, por meio da Rede Intersetorial de Proteção às Crianças e Adolescentes.

As denúncias para gerar as notificações podem ser realizadas no Conselho Tutelar, no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV – telefone 181), na Promotoria da Criança e Adolescente do Ministério Público, na maternidade Nossa Senhora de Lourdes ou em qualquer unidade pública de saúde, como UBS e Upas ou Hospitais.

As ocorrências também podem ser registradas pelo “Disque 100”, que funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações são gratuitas, de qualquer telefone (fixo ou celular), bastando discar 100.